A
palavra Agrônomo enquanto profissão remonta a Atenas (meados de 1.300) designando
o magistrado encarregado da administração da periferia agrícola da cidade. A
agronomia surgiu como Ciência Agrária no século XVIII, quando botânicos e
cientistas passaram a estudar a composição dos vegetais. Tornou-se “oficial”
primeiramente na Europa, em 1848, com a fundação, na França, do Instituto
Nacional Agronômico de Versailles (1848-1852).
No
período Brasil Colônia. D. João VI criou dois cursos práticos de agricultura,
em 1812 na Bahia e em 1814, no Rio de Janeiro.
1.859
: Imperial Instituto Baiano de Agricultura, decreto 2.500-A, de 01/11/1859.
1.875:
Imperial Escola Agrícola da Bahia (decreto nº 5.957, de 23/06/1875), primeira
escola de agronomia, no povoado de São Bento das Lages, no município de Cruz
das Almas, Bahia. Hoje denomina-se Escola de Agronomia da Universidade Federal
da Bahia.
1.887: IAC – Instituto
Agronômico de Campinas.
1.894:
Escola Politécnica, Agronomia, em SP, tendo diplomado um total de 23 desses
profissionais até 1910, quando o curso foi desativado.
1.900: Escola Agrícola
Prática São João da Montanha, em Piracicaba.
1.901:
Escola Agrícola Prática Luiz de Queiroz; hoje ESALQ - Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz.
1.908: ESAL – Escola
Superior de Agricultura de Lavras.
1.915: Primeira mulher a
se diplomar em Agronomia, na Escola de Pelotas, RS.
1.922: Escola de
Agricultura e Veterinária de Viçosa.
1.933: A profissão de
engenheiro agrônomo foi reconhecida.
1.940:
Escola de Agricultura e Veterinária de MG transformou-se em Universidade Rural
do Estado de MG, atualmente é a Universidade Federal de Viçosa (UFV).
1.960:
Início da fase de estabelecimento de vários Cursos de Pós-graduação em
Agricultura.
1973
- criação da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecúaria), durante o
regime militar.
O
reconhecimento do curso de Agronomia somente se deu 35 anos após a criação do
primeiro colégio, com o decreto 8.319/1910. O dia 12 de outubro, quando foi
promulgado o decreto, passou a ser o “Dia do Engenheiro Agrônomo”.
Bibliografia:
Cf. Revista de Educação
Agrícola Superior, Brasília, ABEAS, vol. 18. n.2, 2000. pp. 7-13.
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